A interpretação dos exames de imagem requer um complexo raciocínio diagnóstico que vai além do laudo e das imagens. É necessário associar todas as informações da história clínica, exame físico, hipóteses diagnósticas e exames laboratoriais realizados, aliados ao conhecimento e à experiência, para que seja possível estabelecer um diagnóstico e orientar as condutas.

A maior fonte de incompreensão de exames de imagem que eu vejo hoje em dia é a falta desta visão integral. Um único exame de imagem, se estiver descontextualizado de tudo o que está acontecendo, pode atrapalhar mais do que ajudar.

Neste sentido, a consulta de segunda opinião tem o objetivo de acolher os pais e a criança, para colher todas as informações disponíveis do caso e interpretar os resultados dos exames que já foram realizados de uma forma assertiva, para realmente desvendar as dúvidas e incertezas sobre os resultados. Todo exame de imagem pode mostrar alterações que são relevantes ou que não são relevantes. Saber o quê valorizar para entender como conduzir o caso é crucial e, isto só é possível, se o paciente e os exames forem vistos como um único conjunto.

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